quarta-feira, 22 de junho de 2011

Fonte da juventude,

Posso continuar acompanhando minha aparência, e de fato ir envelhecendo com o tempo, ou posso mudar minha cabeça pra permanecer sempre jovem.
Ultimamente presenciei situações com as quais tirei muito aprendizado... pude perceber o quanto é importante reciclar suas ideias, de nada vale uma pessoa com a mesma ideia fixa de sempre. O interessante de viver, é abrir as asas e alçar voo paras coisas novas, informações, conceitos, relações, tudo novo. Se renovar rejuvenesce, deixa mais suave a ação do tempo, faz com que sua maturidade deixe-o capaz de ter um bom papo com qualquer um. Seja um garotinho que brinca na porta de casa ou um experiente idoso que as histórias marcam os netos, ambos terão algo a lhe ensinar, lições para o resto da vida: Sorrir como se o amanhã nunca fosse existir, parar pra aprender como se a morte nunca fosse chegar. Aprenda e sorria, apenas viva, e viva no bem, duvido muito que ainda consiga deixar de ser jovem um dia, esteja sempre aberto para o novo. Seja o novo!


Felizola.

sábado, 18 de junho de 2011

O céu em luto,

Algum tempo se passou e as coisas não estavam como eram antes, o céu não brilhava mais do mesmo jeito, faltava algo. Mas o que era? A lua era bem visível, ela ainda estava por lá; as nuvens estavam escuras, mas seus formatos eram bem visíveis e sempre dava para associar elas a algo. Ainda não estava completo, aquele não era o céu que preenchera minha visão durante meses, eu não tinha como não lembrar de como ele enchia minhas noites com todo seu brilho.
Foi então que eu percebi, era tão óbvio... elas simplesmente haviam desaparecido, como que engolidas por um buraco-negro. As estrelas não estavam mais lá, por isso que o céu não brilhava como antes. Me lembrei de um filme que tinha assistido de um vilão que seu plano mais perfeito seria roubar a lua... será que alguém roubara as estrelas? Mas são tantas estrelas que descartei essa possibilidade, esse vilão teria muito trabalho. O que então poderia ter acontecido com as estrelas?
A resposta estava tão mais na cara do que o fato delas terem sumido. Alguém as havia machucado e elas decidiram, como que uma só, não brilhar para mais ninguém, magoadas elas foram embora para nunca mais voltar. Desde então, o céu não é mais o mesmo, e a chuva que caíra na noite em que decidiram sumir foi a última daquele céu, que antes vivia brilhando e agora a única luz naquela escuridão imensa era a lua, que estava triste por estar ali sozinha.
Tanto eu, como a lua e todos outros apreciadores do céu, pedimos: voltem a brilhar, estrelas.

Benevides.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A busca,

Não sei bem o motivo pelo qual estou aqui, mas por falta de opção de uma forma de desabafar escrever é o que achei mais conveniente, as palavras vão saindo mais facilmente e não gaguejo escrevendo.
Há tantas coisas acontecendo, se elas fossem separadas seriam bem mais fácil digeri-las, mas acontecem tão simultaneamento que vivo perdido nesses acontecimento, e ainda somando tudo isso aos meus pensamentos consigo piorar a situação, pois ao invés de me ajudar, eles só fazem cada vez mais complicar tudo. E eu que sempre fui adepto ao facilitar das coisas vivo hoje me complicando sempre, mas diferente dos outros  não demonstro tal confusão, pareço ser a pessoa bem mais resolvida, e até me engano quando pensado que isso é realmente verdade, quando me convenço disso. Minto para mim mesmo dizendo que estou bem e não preciso de mais nada além do que já tenho, do jeito que estou não há melhor; faço isso para não sofrer, me iludo e tapo o sol com a peneira para não enxergar a realidade, quando o que mais preciso é de sinceridade e verdade, mas como querer isso sem nem ao menos me dou o luxo de dar o que tanto quero a mim?
Queria que as coisas fossem mais fáceis, sei que todos nós queremos isso, mas agora estou suplicando por um mínimo de facilidade. Sempre eu que preciso correr atrás das coisas, das pessoas, até do que não quero, mas que sou obrigado a fazer; me vejo fazendo tanto esforço e às vezes a toa, enquanto outros que nada fazem, porém que conseguem com quase ou nenhum trabalho, pelo menos não comparado ao meu, e dane-se "faça o seu e não olhe o do outro". Sei que posso não ser o melhor, e não que eu queira o ser sempre, mas sei que tento tanto quanto qualquer um fazer o meu melhor, só o que não entendo é por que nunca consigo tão facilmente o que tanto busco, almejo e luto conseguir.
Dificuldades a parte, o que me resta é continuar tentando até que eu consiga alguma resposta das tantas perguntas que tenho. Ninguém disse que era fácil, mas também não disseram que era tão complicado.

Benevides.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Medo,

Ao abrir os olhos percebo que não me encontro mais no mesmo lugar no qual havia repousado para descansar antes de continuar as tarefas que me esperavam o resto do dia. Algo mudou, mas ainda não percebo o quê ou quem, precisaria de um pouco mais de tempo nesse local para poder receber as novas informações. Decido então dar uma vasculhada no que poderia ter mudado, e vou andando bem devagar para que nenhum detalhe passasse despercebido pelos meus olhos, que estavam bem abertos para que isso não viesse a acontecer. Tudo parecia muito normal, as coisas estavam nos seus devidos lugares, apenas eu me movia naquele espaço. O silêncio era tão grande que já estava me incomodando, preferi sair a procura de pessoas, animais... barulho.
Já na rua, me sinto melhor, vejo pessoas andando de um lado para outro, árvores que balançavam com a força do vento, enfim ali havia vida. Continuo minha procura pelo que tinha mudado, me sentia melhor mas não completo, ainda faltava algo.
Depois de algum tempo outra coisa começara a me incomodar, ninguém parecia me notar, era como se eu não estivesse ali. Foi então que percebi que a única coisa que eu não tinha reparado era em mim mesmo, quando me dei conta, ninguém nem nada mudou, eu que não era mais o mesmo, na verdade, eu não era eu. Quando olhei para mim, não havia roupa, corpo, nem mais nada além de uma sombra que acompanhava o meu andar. Entrei em desespero e não sabia o que pensar, como aquilo havia acontecido? E aonde estava meu corpo? Voltei para aquele local de onde eu acordara. E lá estava, quieto, como que em um sono profundo e eterno. Sempre quis me ver enquanto dormia, mas acho que aquela não era a maneira que eu havia pensado. Tudo agora era tão esquisito, mas algo me afligia mais do que qualquer outra coisa naquele instante... Ninguém estava lá, ninguém parecia se importar que eu não aparecera em algum compromisso; senti uma pena tão grande de mim, depois de tudo pelo qual eu tinha vivido, era ali que eu iria ficar para sempre, ou até que meu corpo se desfizesse e restasse apenas o pó. O que eu tinha feito para nem ao menos merecer aquela solidão? Ou será que eu deixara de fazer algo?
Resolvi ficar comigo, ainda na esperança de que alguém chegasse e todas aquelas minhas dúvidas seriam esquecidas. Restou apenas a esperança, mais nada.
E por ali permaneci ao longo de toda a eternidade, não queria reconhecer que tudo acabara da pior forma possível: sozinho.

Benevides.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Livros, cartas, milagres,

Em certas ocasiões se vêm momentos os quais mudam a vida de algumas pessoas, por um simples gesto, um mundo inteiro pode ser transformado, e foi isso que aconteceu naquele dia com João e Sofia. Ele usou o momento que tinha e todo o local no qual se encontrava para poder se aproximar dela. Já há algum tempo ele
havia reparado nela, quando passava pela sua frente quase todo dia, cada mínimo detalhe tinha sido analisado.
E naquele dia tudo estava a seu favor, ao chegar no local se surpreendeu com ela chegando perto, até que o abordou. Não havia muito sentido no começo, quando ele se lembrou o motivo pelo qual tinha ido lá. Ela apenas estava interessada no que havia na sua mochila, pensou ele. Mas ele não podia deixar aquela oportunidade passar sem fazer nada, foi então que decidiu puxar uma conversa que no início era puramente instrucional, só para mostrar como seriam as coisas que Sofia teria que enfrentar a partir daquele ano. Ela foi se sentindo confortável com aquela conversa e a aparente preocupação que João mostrou ter com sua situação.
A conversa foi evoluindo e saiu de um âmbito instrucional e ficou mais particular, começaram a fazer perguntas pessoais ao outro. Para ele estava tudo muito bem, não teria porque se preocupar com mais nada, teria esquecido até dos problemas que o atormentavam. Porém como nem tudo são flores, se lembrou de todas as outras relação que ele já havia se comprometido. Não conseguindo pensar em mais nada, João continuou a conversa até que horário dos dois suportasse, mas prometendo continuar a manter contato.
Os dias foram passando e João não conseguiu tirar Sofia de sua cabeça. De vez enquando ainda conversavam pela internet, mas nada muito mais do que isso. Se bem que ele tentou, mas só iria descobrir o motivo de sempre levar um não dela depois, mas havia prometido a si mesmo nunca desistir dela.
Sorte ou azar dele era o fato de ter um certo envolvimento com uma amiga de Sofia, e não sabia se continuava naquela situação ou se escolhia ela de vez. E se ele achava pouco, ainda conseguiu piorar tudo quando se envolveu com outra garota. Em todos esses dias que passaram João e Sofia se tornaram muito amigos, e confidentes. Foi ai que ele começou a contar a ela sobre essa nova garota que surgira na sua vida, e que iria assumir um relacionamento sério com ela.
Tempos depois, João não estava mais relacionado a ninguém e decidiu voltar a sua promessa de não desistir de Sofia, ainda mais depois de ter lido um texto que ela havia escrito dizendo tudo o que sentia, e que era por ele todo aquele sentimento. Sem pressa, ele esperou o melhor momento, deixou algum tempo passar e decidiu agir... dessa vez era pra valer.
O único problema dessa história é que ele a quer, mas não quer vê-la sofrer, pois sempre que há algum envolvimento o final nunca é feliz.

Benevides.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amor de show,

E tão rápido como quem rouba, a gente se conheceu, você me abraçou e me beijou intensamente, me fazendo esquecer até da música que tocava. Pessoas iam e vinham, e nesse movimento me perdi de você, o que talvez não fosse tão ruim, teria outras oportunidades agora e podia esquecer seu nome, seu olhar e seu beijo, como se fosse possível. Ninguém me fez esquecer você naquela noite e nem nas outras seguintes, pensamento sempre em você e nos rápidos momentos que ficamos juntos, e seu paradeiro agora? Um mistério. Angustiado te procurei por onde pude, e depois de um bom tempo te achei, conversamos, marcamos, e pra minha surpresa você era mais incrível do que parecia ser. Aqueles olhos vibrantes sem medo de me olhar profundamente, como quem me pedia um beijo ardente pra recriar a noite do show, já haviam se tornados íntimos dos meus. Assim fomos vivendo e convivendo e nos surpreendendo com o que cada um podia melhorar com o outro.Tudo surgido de uma musica, de um olhar, de uma dança e de uma simples atração.

Felizola.