quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Carta de agradecimento,

Estou aqui, para por meio desta, agradecer à todos. Tanto você que está lendo isto agora, tanto como amigos, familiares, amores, conhecidos e blablabla. Não especificamente por lerem este blog, mas por em mais um ano fazerem parte da minha vida, querendo ou não... fazem, já que este que lêem agora demonstra muito do que eu sou.
Aos familiares, obrigado por terem me acolhido, repreendido, dado conselhos, e se alegrado junto comigo quando mais precisei. Reuniões em família, comida na casa da vovó, ceias de natal, sei que sempre terei os comigo. Meu pai que é o maior exemplo que eu já pude ter; minha mãe que é minha heroína; minha tia que é minha segunda mãe, me criou e me viu crescer, meu tudo; meus irmãos que tão diferentemente iguais me mostraram tudo, o certo, o errado, o feliz, o triste, o mundo, meus ídolos.
Aos amores, peço desculpas... já que sei que nunca fui muito bom nesse assunto. Mas obrigado pelos momentos, dos maiores aos menorezinhos, já que cada um teve sua importância, não importando seu tamanho. Alguns tenho que admitir que foram apagados pela minha memória, não muito boa. Sei que não consigo viver sem nenhum amor, então sempre estarei aqui agradecendo e ao mesmo tempo pedindo desculpas, por mais algum erro cometido. Dizem que errar é humano, e duas vezes é baiano, mas pra mim já faz parte do cotidiano.
Aos amigos que estiveram comigo sempre que precisei, e quando estes precisaram de mim, pude estar presente e tentar ajudá-los no que fosse preciso... conselhos, abraços, etc. Fiz muitas novas amizades, fortaleci algumas mais antigas e infelizmente acabei me afastando de outras, mas que mesmo assim sei que continuam "forte e fixi". Curtições, besteiras, bebedeiras, todos os melhores momentos foram com vocês. Entre tantos bons, maus e melhores amigos... não exalto nenhum, só os irmãos que mesmo não sendo de sangue são tão importantes e confiáveis quanto.
Posso não ser o melhor filho, o melhor amor, o melhor amigo, mas sei que eu tento ser. Acabo não agradando todos, já que esta é uma tarefa muito difícil de ser cumprida, mas nunca deixarei de tentar... posso não conseguir, o que não deixarei de fazer é tentar. Oportunidades são infinitas.

Sou o que sou, graças à todos vocês. Então, à todos vocês, novamente: muito obrigado, por tudo!
Benevides.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Pedido de Natal,

Mais uma vez aqui estou, e dessa vez falando de um assunto já até comentado. Sonhos. Estes que vem me afligindo constantemente. Ultimamente tenho mergulhado em sonhos que cada vez mais confundem a minha cabeça, coisas que já passaram e que não deram certo, ou as que nem aconteceram e nem vão, e as que vão vir a acontecer. Fico aqui me perguntando no que realmente posso me apegar, sei que são só sonhos... mas são tão reais, tão queridos por mim que difícil é não quere-los. Só que ainda sim sei que não posso contar com eles. Antes era poder e não querer, e agora a ordem se inverteu e quero mas não posso. Acho que é por isso que me perco tanto nos sonhos, porque neles eu posso... quero... faço... sem problema algum, desconfianças, pés atrás. Acho que não estou pedindo muito, nem sou um cara de sonhar muito alto, o que quero não é algo absurdo.
Só apenas viver sonhando.

Benevides.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Sem bater na porta,

Pensei muito sobre o que escrever e decidi por um assunto que esse ano chamou a atenção de todos, das pessoas que menos imaginávamos até as que já tinham passado da hora. Morte. Mas o que exatamente isso quer dizer? Há várias interpretações do que ela se trata, pra onde vamos depois, se há mesmo uma luz no fim do túnel, não que isso realmente importe, pelo menos não pra mim. Venho aqui não pra falar sobre tipos de morte, ou o que as religiões acham que acontecem depois desta, e sim para tentar entendê-la. Por quê?
Tantas pessoas que imaginamos nunca ter esse final e quando menos esperamos... PÁ, já aconteceu. E ai? Como assim? Muitas coisas a se pensar, quais as últimas palavras ditas, os últimos momentos, todos os momentos, e agora os únicos momentos. Uma tempestade cheia de nostalgia. E o que restam agora? Lembranças. Só que elas fazem chorar, e não ajudam já que sei que os momentos que lembro não poderão mais voltar, ou serem repetidos. Mas caramba, e se eu esquecer de tudo? Se eu acordar e não me lembrar de lembrar? Não quero esquecer, foi tudo tão bom e bonito... por que eu esqueceria? Esteve comigo sempre e eu falharia até em não esquecer?
Estou aqui me fazendo mil perguntas, e nem sequer tenho resposta para uma delas. Por que ela existe? Não poderia muito bem levar só as pessoas más? Realmente pareço uma criança fazendo um pedido, uma apelação aparentemente inútil. Mas é tão revoltante saber que tentamos viver o melhor que a vida nos dá... e sem nenhum aviso prévio ela vem e toma o que nos deu. O que deixamos para trás, esquecemos ou deixamos de fazer, que íamos fazer? Tanta coisa, perdida por algum motivo que não nos é dito, explicado, somente imposto. A morte sempre entra sem bater.
Agora viver normalmente já é difícil, já que não sabemos de nada... se estamos perdendo nosso tempo com algo que poderia ser adiado, ou até deixado para trás, para se viver o que realmente importa. Mas o que realmente importa? Qual o nosso objetivo aqui? AH, cansei de tantas perguntas sem respostas.
Quero somente dizer que é impossível entender, que há muito mais do que vemos, um motivo muito maior para tudo. A única certeza de tudo, da vida, é a morte. O único jeito de morrer é estando vivo. Tão diferentes, mas tão próximas.
É... então, até algum dia.

Benevides.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Lealdade,

Espero do mais nobre guerreiro
Um honroso companheiro
Digno de uma grande missão
Pois pra andar comigo, só de bom coração

Jurei lealdade aos parceiros
Principalmente aos fuleiros
E entre as decepções e felicidades
Recebi de poucos a esperada reciprocidade

Pra não dizer que não falamos de flores
Minha vida é um filme bom, sem horrores
E nas caminhadas que dei
Grandes irmãos encontrei

Desafios, lutas batalhas enfrentarei
Com meus amigos nunca fraquejarei
E as festas da vida nunca me ausentarei

O que disse agora é apenas uma declaração
Pois à vocês tenho extrema gratidão
E nossos caminhos juntos seguiremos
Até o dia em que nos separaremos

Por causas naturais ou forçadas
Concluiremos juntos nossa jornada.

Dedico esse aos meus 2 irmãos... o de sangue, Augusto Felizola e ao de consideração, Vinícius Benevides.

Felizola.

Reapresentação,

Estou aqui para comunicar, só pra ficar bem claro... que agora o blog estará sendo escrito não só por mim, mas também pelo Vinícius Felizola. Então os textos de cada um serão assinados no final deles por quem foi escrito, obviamente.
Então, reapresentando... prazer Vinícius's, mas pode me chamar de vocês.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Impossivelmente possível,

Tantas coisas parecem ser inalcançáveis, que muitas das vezes perdemos a vontade de buscar por elas... Preguiça, receio, ou simplesmente medo de chegar tão perto e desistir, acontecer algo de errado? Acredito que existem muitos motivos para desistirmos de nossas vontades... mesmo parecendo impossíveis tais vontades acho que não deveríamos desistir tão fácil assim. É só mais uma luta dentre tantas que temos que lidar na nossa vida, se é difícil? Pouco importa, o que vale é tentar, correr atrás do que queremos, sem é claro, deixar que isso afete outros lados, que não tenham nada haver com isso. Impossível é ver que perdemos tanto por apenas estarmos inseguros de que não podemos lidar com o impossível, que pode virar possível. Retirar esse prefixo não é tão difícil quanto parece. Força de vontade já é um bom começo, o resto adquirimos no caminho... eu disse que não era tão difícil, mas fácil infelizmente nunca é. E que bom que não é, pois o que muito vejo é que... o que vem fácil, vai fácil.
Mas quer saber de uma coisa? Eu desisto... desculpe ser tão hipócrita, mas eu cansei. Realmente cansei. Se eu corri atrás? Foi quase uma São Silvestre. O que mais eu tenho a dizer? Nada.

Benevides.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Aulas de voo,

"Queria saber voar"... ah, quem nunca quis voar? Eu mesmo já perdi as contas de quantas vezes já quis. Não só quando eu era criança, a maioria das vezes em que pensei, foi já agora adolescente. Voar, sair por ai e não ter que dar satisfação a ninguém, sumir por algum tempo, só eu e eu... liberdade!
Mas a verdadeira liberdade existe? Não na minha concepção... para mim esta não existe no seu total. Existem vários tipos de liberdades, mas nenhuma delas completa. E se existisse seria um verdadeiro caos, já que nós reles seres humanos com a pouca liberdade que nos é concebida, fazemos desastres atrás de desastres, vivemos em guerra com nós mesmos, e acabamos com o mundo em que vivemos.
Nos impomos regras e regras, para que a liberdade humana não se manifeste totalmente. Querer e poder são coisas diferentes, pois queremos liberdade, mas não podemos tê-la, já que na sociedade em que se vive há vários dogmas e rótulos mostrando o que pode e o que não se pode fazer. E de onde vieram todas essas regras? Quem disse que isso é ruim e aquilo é bom? Isso, eu não faço ideia de como responder.
Somos como papagaios, mas com uma pequena diferença... ao invés do nosso dono cortar nossas asas para não podermos voar, nós mesmos as cortamos. Não digo isso para vivermos loucamente num mundo sem nenhuma ideologia, um rumo, mas sim ter um bom senso do que fazemos, porque pra mim o que existe ao invés da liberdade é o bom senso das pessoas, saber o que realmente eu posso fazer, sem isso atingir outras pessoas.
A verdadeira liberdade que deveria existir é a em conjunto, que não prejudique ninguém, a qual se possa viver fazendo o que realmente agrade, em harmonia com todos e sem interferir em nada. Infelizmente sei que não haverá como, pois os gostos e opiniões são diferentes de uma pessoa para outra. Então enquanto não nos conscientizamos disso: liberdade... onde quer que esteja, continue por ai.
Pare de cortar suas asas e voe, mas não muito para cima... pois se algo der errado, quanto mais alto, maior a queda. Voe com todos, assim se for cair outros poderão te segurar e te fazer voar novamente.

Benevides.

sábado, 4 de dezembro de 2010

(Sem)timentos,

Muitas vezes já fui criticado por não tê-los, até já fui chamado de 'coração de pedra'. É, isso é verdade, mas o que muitos não vêm é que, não é por não demonstrarmos carinho, afeto, amor, ou qualquer coisa do gênero, que não sentimos nada. Talvez não seja mentira, mas que diferença faz? Se não demonstramos é porque não sentimos, é tão difícil de ver isso?
Não falo por todas as pessoas do mundo, mas falo por uma parte significativa que já foi e ainda é muito criticada por isso... e por mim mesmo, é claro.
Sentimento de verdade é aquele que tenha que demonstrar para os outros? Se eu não coloquei namorando no orkut é por que não a amo, por que não quero que ninguém saiba do meu namoro? Dane-se! Não precisamos dar satisfação a ninguém do que sentimentos, com excessão para quem vai o sentir. Já que, de quê adianta sentir sem sentirem por você?
E vem agora aquela velha questão do sentimento não correspondido. E não acho tão ruim quanto parece, porque pra mim o melhor amor, é o platônico... mas isso não interessa agora. Só que bom mesmo é o corresponder, não precisa ser exagerado, que todos vejam, e não pode ser falso... o que importa é sentir realmente de verdade.
Sinto... às vezes até demais, mas acho isso tudo muito complicado... por isso prefiro meus amores platônicos. Com eles eu não erro.

Benevides.